Acalanto de Rosa Palmeirão

Uma mulata,Rosa,tinha varias historias de suas aventuras. Sua fama corria o mundo, e todo marinheiro a conhecia: navalha na saia, punhal no peito, deu em seis soldados, comeu vinte prisões, bateu em muito homem. Andava pelo sul do Estado do Rio de Janeiro. Uma flor que trazia sempre no vestido lhe deu o apelido. Já não aparecia aparecia há anos.

Certa vez, na terceira classe de um navio, chegou do Rio de Janeiro e foi o centro das atenções, conheceu Guma a quem confessou que queria ter um filho e com quem viveu uns tempos. Dessa vez, contou que, viveu com Juca, um medroso que havia apanhando dela. Na delegacia, o delegado, já conhecia sua a fama de Rosa Palmeirão,Juca foi embora de medo.


Lei

Uma nova tempestade assustou os homens do cais. Num dia igual a esse, morreu João Pequeno, o mestre de saveiro mais experiente naquele cais.
Xavier, um mulato, chegou no seu saveiro Caboré. Quando lhe perguntam o porquê daquele nome, ele explica, que foi por causa de uma mulher que chamava-o assim e depois foi embora sem motivo.
Godofredo, comandante da Companhia, odiado no cais por perseguir a todos, ofereceu duzentos mil réis, para quem que trouxesse o "Canavieiras", que estava fora, sem poder entrar e pedindo socorro. Seus dois filhos estavam dentro. Guma aceitou o desafio, resgatou o saveiro e salvou a tripulação. Assim ganhou fama no cais da Bahia.


Iemanjá dos cinco nomes

Ninguém no cais tinha um só nome, até mesmo Iemanjá, tinha cinco nomes, era conhecida como Iemanjá ( nome verdadeiro,dona das águas),Dona Janaína segundo os canoeiros, Inaê para os negros,Princesa de Aiocá,Dona Maria para as mulheres.
O pai de santo Anselmo era quem organizava as festa de Iemanjá.No Dique seu dia é 2 de fevereiro. Já em Monte Serrat, onde a festa é a maior, seu dia é 20 de outubro. Porém todos se uniam para festejar Iemanjá.


Um navio ancorou no cais

Um navio ancorou no cais e nele Rosa Palmeirão foi embora,alguém a chamava.
Num grupo de conhecidos, Guma, ,é zombado por Maneca e Severiano que depois de levar um soco de Guma, pegou uma faca.
Apesar de Guma pular, o pé de Severiano alcançou-o na boca do estômago. Rodolfo interveio e salvou Guma da morte.

Traíra morreu, vítima de um tiro, numa confusão, foi socorrido por Guma, que o conheceu na ocasião. No momento da morte, lembrou-se das filhas: Marta, Margarida e Rachel.


Marta, Margarida e Rachel

Doutor Rodrigo, era de família de marinheiros. Seus pais e avós cruzaram os mares. Era magro e fraco, incapaz de navegar,por isso, tratava das doenças dos marinheiros e tirava até gente da cadeira. Era também poeta, mas somente a professora Dulce sabia que ele fazia poemas sobre o mar.

Marta,uma das filhas de Traira, tinha dezoito anos, estava preparando um enxoval à espera de um noivo,sua irmã,Margarida nadava na beira do rio e Rachel era a menor, de quatro anos, brincava com uma boneca e não sabia falar direito ainda.




Viscondes, Condes, Marqueses e Besouro


No dia em que Traíra morreu, Guma estava para ir ver Lívia, que foi à festa de Iemanjá somente para vê-lo. Lívia nasceu na capital, a cidade das sete portas, onde nascem as mulheres mais lindas do cais. Guma assumiu um compromisso com Rosa Palmeirão: ter um filho com Lívia para Rosa ajudar a criar.


Melodia

Guma fez boa viagem em busca de Lívia, a mais bela mulher que seria oferecida ao mar. O "Valente" correu, e já brilham as luzes da Bahia, Guma já ouve o baticum dos candomblés, parecia ouvir a risada clara de Lívia.